RS tem empresas estatais saneadas
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O atual governo do Rio Grande do Sul recuperou e fortaleceu o setor público em áreas consideradas importantes e estratégicas no atendimento à população, como é o caso da energia elétrica com a CEEE, da política de crédito com o Banrisul e o BRDE, e do abastecimento de água e tratamento de esgoto com a Corsan, entre outros. Este fortalecimento integra uma visão de que o Estado tem um papel importante na indução do desenvolvimento econômico e social. Quando administradas com transparência e seriedade, as empresas públicas dão certo. Com isso, estamos quebrando um ciclo de desmonte do setor público no RS, não só pelas privatizações e extinções de empresas e órgãos públicos, mas pelo sucateamento e pelos endividamentos monstruosos deixados?, destaca o governador Olívio Dutra. As empresas públicas gaúchas apresentam desempenho favorável e estão sendo saneadas, como é o caso da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que aumentou a produção de energia em 46%, evitando o apagão. Foram pagos R$ 1,5 bilhão em dívidas herdadas e aplicados R$ 408 milhões no sistema eletro-energético. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), uma das 15 melhores empresas em prestação de serviços, reverte o difícil quadro encontrado em 1999, com R$ 56 milhões de prejuízo e 150 localidades sem água tratada. Em 2001, a empresa fechou com lucro de R$ 7,1 milhões. Foram investidos R$ 166 milhões em obras, assegurando água potável para mais 800 mil gaúchos. A Companhia de Gás do RS (Sulgás) é a 5ª maior distribuidora de gás natural do Brasil. Está entre as 20 maiores empresas em crescimento de receita líquida. Passou de um faturamento de R$ 2 milhões em 1998, para R$ 320 milhões em 2002. Foram implantados 270 km de rede de distribuição de gás natural na região Metropolitana, Serra e em Uruguaiana. O Banco do Estado do RS (Banrisul), que estava às vésperas de ser privatizado pela gestão anterior, acumulava um prejuízo de R$ 840 milhões. Atualmente, apresenta R$ 295 milhões de lucro, foram abertas 19 novas agências, 33 postos e 160 pontos de atendimento eletrônico. É um dos poucos bancos estaduais do Brasil e fortaleceu setores como a agricultura, financiando R$ 631 milhões deste 1999. O atual governo revitalizou também empresas como a Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs), promovendo a inclusão digital. A Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) está recuperando a capacidade produtiva, para garantir o suprimento da atual demanda de carvão mineral e também buscar outros empreendimentos de mineração. A reconstrução do estado, se deu também na criação de vários órgãos e estruturas importantes em áreas essenciais, como a criação da Secretaria da Habitação, do Meio Ambiente, da Reforma Agrária e do Interior, demarcando ações em todo o RS. Na última gestão - entre 1995 e 1998 - foram privatizadas a Companhia Rio-grandense de Telecomunicações, parte da CEEE, a Companhia União de Seguros e desativadas a COHAB e a Caixa Econômica Estadual. Leia mais em Informe Direto.