Schirmer detalha Sistema SIM aos municípios da zona da produção
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A proposta de adesão ao Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM/RS) está sendo levada pelo secretário Cezar Schirmer a diferentes regiões do estado. Nesta sexta-feira (1°), foi a vez de a iniciativa ser apresentada à Associação de Municípios da Zona da Produção (Amzop), em reunião-almoço no Parque Municipal Tealmo Shardong, em Palmeira das Missões.
O sistema conta com 77 municípios em processo de adesão. Schirmer reiterou que a integração entre as esferas de governo é a única forma de estabelecer políticas públicas efetivas. "A melhor forma para vencermos os nossos desafios na segurança pública é a partir da soma de esforços dos poderes públicos federal, estadual e municipais. O SIM tem este propósito: integrar todos no combate à insegurança e à violência", ressaltou.
A prevenção primária foi destacada pelo secretário como uma das principais iniciativas a serem desenvolvidas pelas prefeituras. Para ele, ofertar às crianças e jovens projetos de inserção social e cultural devem estar na base de todo o processo. "Não podemos permitir que as futuras gerações fiquem na mão dos criminosos. Este é um mundo para o qual eles podem facilmente ser cooptados", alertou.
Outra ação prevista no SIM/RS está voltada ao aperfeiçoamento de tecnologias já existentes nos órgãos participantes. O uso inteligente das câmeras de videomonitoramento é um exemplo disso. "Estamos implantando um projeto de cercamento eletrônico no RS, interligando câmeras de videomonitoramento das rodovias estaduais", disse
SIM/RS
O Sistema de Segurança Integrada com Municípios do Rio Grande do Sul (SIM/RS), lançado em abril deste ano, estabelece obrigações mútuas entre o Estado e os parceiros, como instituições vinculadas, secretarias estaduais, municípios, órgãos da esfera federal e entidades da sociedade civil.
A adesão ao sistema é feita de acordo com a estrutura disponível, sem a necessidade de criação de novas estruturas ou órgãos que onerem custos aos cofres públicos. Esta adesão ao sistema não é padronizada, mas construída com base na estrutura disponível do Estado e do município ou instituição proponente, com o intuito de explorar ao máximo a capacidade operacional dos agentes envolvidos.
Entre as possibilidades estão a integração de sistemas, o compartilhamento de infraestruturas tecnologias, a troca de informações voltadas ao combate da criminalidade, a construção de uma doutrina única de capacitação e qualificação aos agentes da Segurança Pública, a adoção de políticas antidrogadição e a reinserção de apenados na sociedade.
Texto: Luiz Otávio Prates/Ascom SSP
Edição: Léa Aragón/ Secom