Terminais do Superporto de Rio Grande têm novo recorde de movimentação de carga
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Mais um recorde de movimentação de carga foi registrado em maio nos terminais graneleiros Termasa e Tergrasa, no Superporto de Rio Grande. Foram 1.065.195 toneladas de graneis sólidos - 945.455 toneladas de soja, 50 mil toneladas de trigo, 38.153 de cavaco de madeira e 31.587 de arroz.. A soja, que ocupa o primeiro lugar no ranking de mercadorias do porto rio-grandino, foi a responsável por 88,7% do total de cargas em maio, nos dois terminais, tendo a China como principal destino (82%). Outros roteiros são a Alemanha (12%) e a Coréia (6%).
Em abril, os terminais, administrados pela Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), haviam batido o recorde histórico de movimentação de cargas em um único mês - 981 mil toneladas. Até então, a marca havia ocorrido em junho de 2007, quando foram movimentadas 829 mil toneladas.
Para o diretor-superintendente dos terminais Tergrasa e Termasa, Guilhermo Dawson, o movimento de soja deve-se à confiança que as grandes empresas exportadoras estão depositando no Porto de Rio Grande, ao valor do prêmio pago para soja no porto gaúcho, à confiabilidade dos processos no Termasa e Tergrasa e as estiagens na Argentina e no Paraná. Também deve ser destacada a qualidade dos serviços, as tarifas das operações portuárias e a infraestrutura do porto gaúcho.
Logística Eficiente
Conforme Dawson, o bom desempenho da Tergrasa e Termasa deve-se ao sistema logístico com o aproveitamento de todos os modais disponíveis. Além do Sistema Pampa, que organiza a recepção de cargas da rodovia com agendamento on line, a administração dos terminais tem investido na diversificação dos modais para conseguir movimentar o crescente volume de cargas. Dessa forma, os terminais recebem a soja por rodovia, hidrovia e ferrovia. Já o trigo, milho, cavaco e arroz são recebidos pela hidrovia, oriundos de Taquari, Porto Alegre, Pelotas e Estrela.
Dawson explica que a Tergrasa e a Termasa têm boa capacidade de armazenamento, evitando que um dos modais fique sobrecarregado. Estamos funcionando exatamente como os portos holandeses onde as cargas chegam no país e são distribuídas através das hidrovias, mas em sentido contrário. Trazemos a carga pela hidrovia para embarcar em navios com destino à exportação, o que tem dado muito certo, salientou Dawson.