Tocha Olímpica percorre regiões Central e Sul do estado nesta quarta-feira
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No quarto dia de passagem da Tocha Olímpica pelo Rio Grande do Sul, o símbolo olímpico percorreu, nesta quarta-feira (6), as ruas dos municípios de São Sepé, Caçapava do Sul, Canguçu, Rio Grande e Pelotas. Só nesta quarta foram 470 quilômetros percorridos e 91 condutores.
No fim da noite, a tocha chegou à última cidade do caminho olímpico de hoje, Pelotas, local chamado de Cidade de Celebração, onde acontece a festa em homenagem à passagem da chama e aos atletas olímpicos. Ela foi acesa no 6° Batalhão de Infantaria Motorizada e percorreu quatro quilômetros. Foram 40 pessoas que carregaram a tocha, entre elas, a atleta paraolímpica de canoagem Andrea Pontes. O fogo olímpico chegou ao fim do percurso no Largo do Mercado, onde o Grupo Thol fez apresentações junto com a Orquestra da Sociedade Pelotense Música pela Música e o grupo Renascença.
À tarde, a tocha chegou ao município de Rio Grande, onde percorreu um trajeto de quatro quilômetros com o revezamento de 20 condutores. O professor aposentado Golbery Minuto Gaubert, que participa de corridas de rua e dá aulas de educação física voluntariamente, saiu da praia do Cassino. A chama também passou pela Vagoneta dos Molhes da Barra e foi carregada em um bote de pesca no Rincão da Cebola, no centro. O ultramaratonista e deficiente visual Vladimir Virgílio dos Santos fechou o revezamento no Centro Histórico de Rio Grande, em frente à prefeitura, onde teve apresentações artísticas e culturais.
Região Central
Em São Sepé, o estudante da rede estadual João Saldanha Pires (do Colégio São Sepé) participou do acendimento da Tocha Olímpica. A chama quando conduzida por Luiza Pires Portella, da sétima geração da família Simões Pires proprietários das terras da Fazenda Boqueirão, passou por um dos principais atrativos turísticos da cidade, o fogo de chão aceso há mais de 200 anos na fazenda. Ao todo, foram oito condutores.
Em um trajeto de mais de dois quilômetros em Caçapava do Sul, 11 pessoas carregaram a tocha. Entre eles Anderson Henriques da equipe de atletismo da Sogipa que encerrou o revezamento onde a comunidade esperava com uma grande festa no Forte Dom Pedro II. Houve apresentação do grupo de arte nativa Os Chimangos e de grupos estrangeiros vindos de sete países que participam do 11º Festival Mundial do Folclore, que acontece a cada dois anos na cidade. Os estudantes da rede estadual de ensino Paola Garcia Alves, Victória Leão de Rosso, (ambas da Escola Januaria Leal) e Andriéli da Silva Garcia (da Escola Antonio José Lopes Jardim) acenderam a Tocha Olímpica no início do trajeto.
Em Canguçu, os estudantes Leticia Borges de Oliveira (da Escola Senador Alberto Pasqualini), Ériko dos Santos Silveira e Lucia Helena dos Santos Ippólito, (ambos da Escola Irmãos Andradas) acenderam a Tocha Olímpica. Foram ao todo 12 carregadores da chama olímpica, como a nadadora paraolímpica Luiza Rios.
Caminho Olímpico
O caminho olímpico no Rio Grande do Sul percorre ao todo 2,5 mil quilômetros por terra, ar e água, em um roteiro que começou no domingo (3) por Erechim e Passo Fundo. A Tocha Olímpica já passou também pelos municípios de São Miguel das Missões, Santo Ângelo, Ijuí, Cruz Alta, Encantado, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Sepé, Caçapava do Sul, Canguçu, Rio Grande e Pelotas. Ela passará ainda por São Lourenço do Sul, Camaquã, Guaíba, Porto Alegre, Canoas, Esteio, Novo Hamburgo, Gramado, Canela, Nova Petrópolis, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Torres.
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Texto: Cassiane Osório, com informações da Setel
Edição: Léa Aragón/Secom