Vice-governador debate projeto de Garabi na fronteira com Argentina
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O vice-governador Antonio Hohlfeldt esteve na fronteira do Brasil com a Argentina, onde debateu o projeto da Usina Hidrelétrica Binacional Garabi. A usina que será construída no rio Uruguai, na fronteira entre os dois países, deve gerar e fornecer ao Estado eletricidade suficiente para tornar o Rio Grande do Sul exportador de energia. A binacional Garabi tem como potencial o investimento da ordem de US$ 2 bilhões e a geração de 8 a 10 mil empregos diretos e 30 mil indiretos. Graças a uma parceria entre o Governo do Estado e a Brunelli Engenharia, foi possível promover gestões junto aos governos brasileiro e argentino, para recolocar Garabi na pauta dos projetos a serem analisados. Em março do ano passado, o governador Germano Rigotto esteve em Posadas e Corrientes, na Argentina, a fim de criar grupos de trabalhos similares e desenvolver ações conjuntas. O vice-governador reuniu dados que serão levados à administração estadual para análise conjunta e retomada definitiva da usina. Hohlfeldt foi recebido pelo prefeito Mariovani Gottfried Weis, de São Borja, na Fronteira Oeste, e declarado hóspede oficial da cidade. Logo após, visitou o Centro Unificado de Fronteira SantoTomé-São Borja (CUF), localizado na ponte que faz divisa entre Brasil e Argentina, onde encontrou-se com o prefeito de Santo Tomé, Carlos Raur Farisano, para debater o projeto da Usina Hidrelétrica Binacional Garabi. O vice-governador visitou os municípios de Santo Tomé e Governador Virasoro, na Argentina, onde também foi hóspede oficial. Em Virasoro, foi convidado a conhecer uma das maiores empresas argentinas, Las Marias, especializada em exportação de chás e erva-mate. Em Santo Tomé, Hohlfeldt visitou a Fundación Barceló de Medicina - Instituto Universitário de Ciências de La Salud, onde discutiu sobre uma possível parceria do hospital com o município de São Borja. Por fim, esteve na Toca do Surubi do Passo do Porto, em São Borja, onde foi recebido pelos Angüeras - Grupo Amador de Arte, que reforçaram o pedido de auxílio para a cultura são-borjense Hohlfeldt disse saber do momento importante pelo qual a cultura gaúcha passa. É preciso investir em recursos para que artistas, ainda que amadores, não percam seu prestígio. Farei o possível para auxiliar e não deixar este bem, que é a cultura, morrer no esquecimento de São Borja, afirmou.