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Vídeo: Hospital de Tenente Portela é exemplo de qualificação da saúde no interior do Estado

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Em Tenente Portela, no noroeste gaúcho, o Hospital Santo Antônio vem passando por uma revolução nos últimos anos, como define Mirna Braucks, presidente da instituição. Depois de quase fechar as portas, há pouco mais de seis anos, o hospital já é referência na região para atendimento a indígenas, para procedimentos em oftalmologia e traumatologia, e atendimento de qualidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira no vídeo o depoimento de pacientes do hospital


Achei que viria para cá e ficaria algumas horas durante o dia. Mas a gente viu que o caso era bem mais grave. A revolução e a luta foram grandes. Tínhamos oito médicos e 73 funcionários, mas hoje podemos dizer que temos cerca de 220 funcionários, 30 médicos, e somos referência para 54 municípios, afirma a presidente do hospital, que também é empresária.

 Hospital Santo Antônio conta atualmente com 12 especialidades médicas, como psiquiatria, urologia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, realiza procedimentos de média complexidade em traumatologia e de média e alta complexidade em oftalmologia, além de exames como eletrocardiograma, ultrassonografia, raio-x e colonoscopia. Pacientes da região, que antes tinham de buscar atendimento em Ijuí, Passo Fundo, Caxias do Sul e até mesmo em Porto Alegre, agora contam com um hospital de qualidade próximo aos seus municípios. O hospital também se destaca pela atenção à saúde indígena, acolhendo pacientes das comunidades tradicionais da região. Quase 90% dos atendimentos, informa a administradora, são pelo SUS.

A transformação do Hospital Santo Antônio se deve muito pelo trabalho de Mirna e pela capacidade de buscar recursos para a qualificação da estrutura e modernização dos equipamentos. Nos últimos anos a instituição vem recebendo mais recursos do Governo do Estado. Em novembro do ano passado, o Hospital Santo Antônio assinou contrato no valor de R$ 6,1 milhões por ano, sendo que R$ 2,5 milhões são oriundos de recursos estaduais.

Mais recursos
A situação do Hospital Santo Antônio reflete uma nova realidade na política de saúde no Rio Grande do Sul. Enquanto os hospitais públicos e filantrópicos recebem mais recursos, a Secretaria Estadual da Saúde também amplia os repasses às prefeituras para o fortalecimento da Atenção Básica, qualificando o atendimento nas regiões.
Conseguimos recuperar a capacidade de financiamento do Estado na saúde. Isso proporcionou todas essas medidas que estão sendo tomadas no sentido de financiar melhor a Atenção Básica, aumentando o repasse aos municípios. Além disso, o Estado também ampliou os repasses aos hospitais públicos e filantrópicos, conseguindo estancar o fechamento dos hospitais e a redução de leitos, explica o secretário da Saúde, Ciro Simoni.

O Governo aumentou os investimentos nos últimos anos. Em 2013, o orçamento da Secretaria da Saúde é de R$ 2,28 bilhões, alcançando o índice de 12% do orçamento do Estado previstos em lei. O valor é 125% maior que o investido em 2010.

Nosso esforço é para chegarmos aos 12% neste ano. Já temos os 12% no orçamento. O que temos que ver é se vamos conseguir tanto receita como agilidade na relação com as prefeituras e com os nossos projetos para chegar aos 12%. Mas seguramente a marca histórica de recursos para a saúde no ano de 2013 é espetacular. Não há comparação com nenhuma época da história do Rio Grande, afirmou o governador Tarso Genro na edição desta segunda-feira (05) do programa Mateando com o Governador.

O Governo do Estado assumiu a responsabilidade no cofinanciamento dos hospitais
públicos e filantrópicos que atendem pelo SUS no Rio Grande do Sul, destinando um valor inédito em recursos estaduais. Aos hospitais públicos e filantrópicos já foram repassados, até julho deste ano, R$ 262 milhões. A medida integra um conjunto de ações de melhorias da rede hospitalar, que inclui ainda a qualificação dos contratos firmados com os estabelecimentos, associando os recursos ampliados a metas quantitativas e qualitativas.

O Governo amplia os investimentos e os contratos, colocando outros serviços em funcionamento, explica o secretário Simoni. Ele cita o exemplo de hospitais da região metropolitana de Porto Alegre e do interior gaúcho que ampliaram a capacidade de atendimento e passaram a oferecer novas especialidades. São movimentos que mostram que o dinheiro foi bem aplicado, com investimentos para ampliar o acesso da população à atenção básica e hospitalar, afirma o secretário.

A atenção básica teve uma escalada na aplicação de recursos do Estado nos municípios, de R$ 15 milhões em 2010, R$ 40 milhões em 2011, R$ 80 milhões ano passado e R$ 100 milhões para 2013. No Samu, os recursos no mesmo período já chegam a R$ 25 milhões.

Em parceria com o Ministério da Saúde e com as prefeituras, o Governo do Estado deu impulso ao projeto das Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs). De uma situação de nenhuma UPA em funcionamento ao final de 2010, o Rio Grande do Sul já conta com seis UPAs em 2013: Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santa Maria, Bom Princípio, Vacaria. A previsão é de que 16 novas UPAS sejam inauguradas ainda em 2013.

Isso mostra o volume de recursos que nosso governo está levando para a área da saúde e que está satisfazendo muitos prefeitos de todo o Estado, destaca o governador Tarso Genro.

Síntese dos investimentos do Estado em Saúde

  2010  2011  2012 2013
Orçamento geral Secretaria da Saúde R$ 1.014.401.772  R$ 1.219.673.612   R$ 1.510.704.540  R$ 2.280.792.216* 
Valores pagos aos hospitais  R$ 147.805.337,43 R$ 241.427.761,98  R$ 391.681.634,77  R$ 262.093.039,57** 
Samu - manutenção de bases  R$ 11.814.872,01  R$ 16.087.995,20  R$ 36.491.554,43  R$ 25.749.858,70** 
Política de Incentivo
Estadual à Qualificação
da Atenção Básica em
Saúde (PIES)
R$ 15 milhões   R$ 40 milhões  R$ 80 milhões  R$ 100 milhões

* Dotação orçamentária
** Até julho/2013

Texto: Daniel Cassol
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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