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Brigada Militar comemora 20 anos de inclusão do Pelotão Feminino de Passo Fundo

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A Brigada Militar comemora, no dia 29, os 20 anos de inclusão do antigo Pelotão Feminino de Passo Fundo na corporação. Na data, ingressaram 35 policiais do sexo feminino na Escola de Formação e Especialização de Cabos e Soldado, em Porto Alegre, hoje Batalhão de Operações Especiais (BOE).

Do total, 15 policiais militares femininas de Passo Fundo e 20 de toda a região (Ciríaco, Não-me-Toque, Erechim, Sarandi, Porto Alegre, Carazinho, etc) foram incluídas, o qual tinha como objetivo atuar na cidade no controle de trânsito e eventos especiais (jogos, show, escolas). Ao todo, foram nove meses de curso, com formação técnica e específica para a atividade de Policiamento Ostensivo.

História
No dia 19 de julho de 1991, às 10h, a turma formou-se em Porto Alegre sob os olhares curiosos de várias pessoas, o Comandante da Escola tenente coronel Álvaro Raul Cruz Ferreira e a Comandante da turma a 2º tenente Simone Kilian Braga, hoje major na Academia de Polícia Militar de Porto Alegre. Paraninfo da Turma - coronel RR Jarbas Quadros da Silva (já falecido). Em 10 de agosto de 1991, (sábado) às 11h, no pátio do 3º RPMOn, tendo como comandante da Unidade o tenente-coronel Nei Roberto Flores Cáceres e o coronel, comandante do CPA/3 (hoje CRPO/Planalto), Antonio Tadeu Monteiro Dourado, e a presença de várias autoridades, convidados e familiares, ocorreu a solenidade de incorporação do Pelotão Feminino do 3º RPMon. A expectativa foi grande, tanto na parte da comunidade presente na cerimônia, quando das novas policiais militares e seus colegas de trabalho.

Na oportunidade foram inauguradas as novas instalações do Pelotão Feminino, construídas especialmente para as PMs, e também prestigiada com a presença de autoridades e convidadas. O Pelotão Feminino foi equipado com uma viatura Fusca - prefixo 334 -, o qual era exclusivo do pelotão feminino, para o patrulhamento da cidade. A partir do dia 12 de agosto 1991, (segunda-feira), as 35 Policiais Militares e a comandante do Pelotão, tenente Simone Killian Braga, atuaram em dois turnos no centro da cidade. Inicialmente estavam controlando o trânsito e atendendo demais ocorrências nas duas principais avenidas da cidade, a Brasil e Presidente Vargas. (Fonte Edição 18.555 - Jornal O Nacional, 11/08/91).

Conforme nota enviada ao jornal O Nacional, fls 5 de 14/08/91, o comandante do CPA 3, divulga que ... caracterizando a realidade de hoje de tal serviço, podemos identificá-las no Policiamento Ostensivo ao logo de nossas principais atividades e que atuarão também nas escolas, somando esforços com o policiamento tradicional com o objetivo de aumentar o grau de segurança em nossa cidade. Salienta, também, que se hoje temos um Pelotão Feminino, isto se deve aos esforços de todos os segmentos da comunidade passo-fundense, e mais, por um dever de justiça e reconhecimento agradeceu o empenho do Poder Executivo e Legislativo, nas pessoas do prefeito Airton Dipp, do presidente da Câmara de Vereadores, Tadeu Karczeski e do vereador Antonio Meirelles Duarte pelo apoio decisivo na construção do prédio que abriga o contingente feminino, bem como contatos realizados junto ao Governo do Estado e ao Comando-Geral da Brigada Militar para que esta ideia se tornasse realidade.

A imprensa escrita e falada da época manifestou-se sobre a atuação das Policiais Militares, como podemos relembrar no Diário da manhã, página 10 do dia 29/08/91, onde foi realizada uma pesquisa junto à comunidade para saber sobre a atuação das policiais femininas, se estas estavam agradando quanto aos serviços prestados, sendo por unanimidade positivo o serviço executado pelas PM. Das 35 policiais femininas incluídas em 29/10/90 muitas se licenciaram, outras foram para outras áreas ou prestam seus serviços em outras cidades, serviços administrativo, Presídio Central (Força Tarefa) e Susepe.

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