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Estado avança no monitoramento de bacias hidrográficas com a contratação de 130 novas estações

Com atualizações a cada 15 segundos, equipamentos fornecem informações apuradas e qualificadas sobre rios

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Fotografia de uma ponte urbana com passarela para pedestres, onde algumas pessoas caminham. À esquerda, há carros circulando na pista de veículos. Na lateral da passarela, está instalada uma estrutura metálica com placas solares e equipamentos de monitoramento. Ao fundo, vê-se um rio margeado por vegetação verde de um lado e por uma via asfaltada do outro. No horizonte aparecem prédios e construções comerciais da cidade. O céu está parcialmente nublado, com o sol brilhando próximo ao entardecer, criando tons dourados e azuis na cena.
Investimento nas estações é de R$ 47,175 milhões e faz parte das ações do Plano Rio Grande - Foto: MKS/Divulgação

O Rio Grande do Sul tem caminhado rumo ao fortalecimento de suas condições de prevenção e preparação a desastres. O governo do Estado, por meio da Casa Militar – Subchefia de Proteção e Defesa Civil, contratou o serviço de monitoramento de 130 novas estações hidrometeorológicas, que farão a coleta de informações de 24 bacias hidrográficas presentes no território gaúcho.


Em um investimento de R$ 47,175 milhões, a iniciativa faz parte das ações do
Plano Rio Grande e garante a implantação e a operação dos novos equipamentos. Serão 113 estações hidrológicas, com sensores de nível e precipitação, e outras 17 hidrometeorológicas, que contam com sensores de velocidade e direção do vento, umidade, pressão atmosférica, temperatura e precipitação. Liderado pelo governador Eduardo Leite, o Plano Rio Grande é o programa de Estado criado para proteger a população, reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro.

Fotografia mostra um trabalhador em uma plataforma elevatória amarela, acionada por um braço mecânico vermelho, realizando manutenção em um poste. No alto do poste está instalada uma estrutura com painel solar, antenas e caixa metálica de equipamentos eletrônicos. O céu ao fundo está azul, com várias nuvens brancas espalhadas, compondo uma cena clara e ensolarada.
Os equipamentos são de alta performance e operam com atualização de dados a cada 15 segundos - Foto: MKS/Divulgação

Atualmente, o projeto está na fase de instalação das estruturas que receberão os equipamentos. A previsão é de que as estações comecem a operar ainda em 2025.

Durante as enchentes de 2024, um dos pontos sensíveis encontrados foi a fragilidade dos mecanismos de monitoramento e alerta dos níveis de rios e lagos, levando gestores públicos a pautar suas linhas de ação por informações obtidas a partir de plataformas abertas e outras fontes não-oficiais. Agora, os novos equipamentos chegam para dotar continuamente o Estado e os municípios de informações técnicas completas, essenciais para embasar decisões estratégicas durante emergências e adotar medidas preventivas de forma mais eficaz.

Informação em tempo real

Fotografia de um campo agrícola de trigo maduro, com espigas douradas ocupando a maior parte do primeiro plano. No centro da imagem, um caminhão branco com guindaste vermelho realiza a instalação de uma torre metálica equipada com painéis solares, antenas e caixas técnicas. Dois trabalhadores, usando capacetes, estão ao lado da estrutura, caminhando sobre uma trilha aberta entre o trigo. Ao fundo, vê-se uma paisagem rural com lavouras, algumas árvores e montanhas no horizonte. O céu está parcialmente nublado, com tons azulados e rosados típicos do entardecer.
Serão 113 estações hidrológicas e outras 17 hidrometeorológicas - Foto: MKS/Divulgação

As novas estações são de alta performance e operam na modalidade nowcasting de missão crítica, com atualização de dados a cada 15 segundos. Equipadas com sensores para medição do nível dos rios e do volume de chuva, além de câmeras para acompanhamento visual em tempo real, as unidades contam com transmissão via rede 4G/5G e redundância por satélite, garantindo a continuidade do funcionamento mesmo em situações adversas. 

Os equipamentos possuem estruturas com alturas entre 6 e 12 metros, definidas conforme as características requeridas em cada local. A alimentação de energia do sistema ocorre por sistema solar off-grid, com autonomia mínima de 7 dias, garantida por um conjunto de baterias mesmo em condições de baixa insolação.

Confira as bacias hidrográficas contempladas pelo projeto:

  • Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas 
  • Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e do Canal São Gonçalo 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã 
  • Bacia Hidrográfica dos Sinos 
  • Bacia Hidrográfica do Baixo Jacuí
  • Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo - Santa Rosa - Santo Cristo
  • Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba
  • Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí
  • Bacia Hidrográfica do Rio Pardo
  • Bacia Hidrográfica dos Rios Apuaê - Inhandava
  • Bacia Hidrográfica dos Rios Vacacaí - Vacacaí Mirim 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Caí 
  • Bacia Hidrográfica do Litoral Médio 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí 
  • Bacia Hidrográfica do Rio da Várzea 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Piratinim 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba
  • Bacia Hidrográfica dos Rios Butuí  Icamaquã 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Negro 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Quaraí 
  • Bacia Hidrográfica do Alto Jacuí 
  • Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria

Texto: Ariel Lopes/Ascom Defesa Civil
Edição: Secom

 

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