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Fórum na China debate desenvolvimento através de inovação tecnológica

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Missão gaúcha busca prospectar negócios e promover cooperação internacional com chineses
Missão gaúcha busca prospectar negócios e promover cooperação internacional com chineses - Foto: Divulgação/SME

A secretária do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, e de Minas e Energia, Susana Kakuta, participou da abertura do Fórum sobre Produção Global e Cooperação Empresarial, nesta sexta-feira (19). O evento, que ocorre até o dia 20 em Wuhan, na província chinesa de Hubei, discute inovações tecnológicas nos setores de engenharia construtiva, automobilística, optoeletrônica, biotecnologia, fabricação de equipamentos e energias renováveis.

De acordo com Susana, o fórum é uma oportunidade para troca de conhecimentos e cooperação em áreas estratégicas e inovadoras da economia dos dois países. "Uma vez que o Rio Grande do Sul e a
província de Hubei são estados irmãos, materiais inteligentes, tecnologias para saúde, biotecnologia e energias renováveis terão seu acesso facilitado. Em especial, através de institutos de
tecnologia e empresas de base tecnológica", ressaltou.

Na programação, constam palestras, feira empresarial e seções paralelas para cooperação regional e intercâmbios de negócios. O evento reúne representantes de departamentos estaduais para
fabricação de equipamentos, infraestrutura, inovação científica e tecnológica, indústria, comércio e comércio e poder público de diversos países.

Também participam da missão gaúcha à China a diretora de Promoção Comercial e Assuntos Internacionais da Sdect, Sandra Schmidt Schafer, o consultor chinês Davi Yuan Chen Chia e o secretário dos Transportes, Humberto Canuso.

Polo Carboquímico

Conforme Susana, o desenvolvimento de parcerias é o caminho de acesso a mercados tanto do Brasil quanto da China. "Um exemplo potencial para isto é a área de carboquímica, onde há boas
perspectivas na atração de investimentos para as regiões da Campanha e do Baixo Jacuí", explicou.

Uma das oportunidades que se abre é a implantação de uma usina de gaseificação do carvão, no Baixo Jacuí, com estimativa de investimento de US$ 4,4 bilhões. O projeto é dividido em quatro fases,
constituindo-se de um complexo integrado para produção também de ureia, amônia e metanol.

Na primeira fase, serão investidos US$ 1,4 bilhão na construção de uma usina para a produção de 2,14
milhões de metros cúbicos diários de Gás Natural Sintético (GNS). Considerando o potencial do complexo, que também inclui a produção de insumos para a indústria de fertilizantes, biocombustíveis e química em geral, o Polo Carboquímico pode gerar entre 2019 a 2042 R$ 23 bilhões no PIB gaúcho, R$ 3 bilhões em ICMS e 7,5 mil empregos diretos.

Levando-se em consideração a regulamentação através da lei 15.047/2017, que criou a Política Estadual do Carvão Mineral e instituiu o Polo Carboquímico do RS, a secretária entende
que, através do uso de tecnologia de ponta, é possível reposicionar o carvão não mais como fonte termoelétrica, mas também para a produção de gás natural de síntese.

Texto: Ascom SME
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

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