Indústria de cervejas de São Paulo avalia possibilidade de instalação no Estado
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O governador Germano Rigotto recebeu hoje, dia 29, a direção da indústria de bebidas Convenção Cervejas e Refrigerantes, com sede em São Paulo e filiais no Rio de Janeiro e Fortaleza. O diretor Geraldo Cardoso Guitti confirmou ao governador o interesse da empresa em montar uma unidade no Rio Grande do Sul, visando os mercados locais e também do Uruguai e Argentina. Inicialmente produzirá refrigerantes para, em seguida, entrar na produção da cerveja Guitts. A empresa pretende investir cerca de R$ 100 milhões, para produzir 18 milhões de litros de refrigerantes, inicialmente, e a mesma quantidade de cerveja, no ano seguinte. A previsão é de gerar, também, 300 empregos diretos e cerca de três mil indiretos. O empresário avaliou com o governador a possibilidade de concessão de incentivos e as condições que os municípios gaúchos podem oferecer para atrair definitivamente o negócio. No encontro, o governador Germano Rigotto, disse que sua principal preocupação é com um Estado melhor e que permita mais segurança aos que investem. Em relação a modalidade de incentivo, lembrou que poderá ser utilizado o Fundopem. E também poderá auxiliar na escolha dos municípios mais adequados para instalação da indústria. A empresa, que atua no Rio Grande do Sul desde meados do ano passado, já obteve resultados satisfatórios de comercialização, segundo o diretor. Esta foi uma das razões que fez a empresa optar pela possibilidade de instalar uma fábrica no Rio Grande do Sul. Em São Paulo, somos a terceira marca mais vendida e no Rio, nos posicionamos entre a quarta e quinta marca, assegura Guitti. Os preços no Rio Grande do Sul, variam entre R$ 0,75 a R$ 0,85 a lata e entre R$ 1,50 a R$ 1,80 a garrafa. E se tudo correr bem, a fábrica inicia suas atividades ainda em 2003. O secretário do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, Luis Roberto Andrade Ponte, já iniciou a primeira análise de instrumentos jurídicos para definir subsídios fiscais que permitam a efetivação deste investimento. Vamos ver se esta empresa aceita o Fundopem, que é um programa com recursos para investimentos. O Estado tem a obrigação de dar o menor incentivo possível, para não transformar-se em privilégio para a empresa. Precisamos trazer as empresas, mas sem provocar a perda de receita ao estado, alertou o secretário. O governador Rigotto lembrou que existem tratativas com outras empresas que querem investir no Estado. Tivemos encontros, alguns já em etapas mais avançadas como o grupo espanhol que investirá em energia eólica, e outras iniciando as negociações, como esta de São Paulo. Mas tudo isso signifca geração de empregos e investimentos que permitem uma ação melhor em setores como saúde e educação, por exemplo, lembrou.