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Rio Grande do Sul cria 76 mil novos postos de trabalho formais de janeiro a julho de 2025, 66% a mais que nesse período em 2024

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta (27)

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Trabalho Desenvolvimento Profissional ao centro, logo abaixo de um ícone que representa um crachá dentro do qual há a imagem de uma pessoa ao lado de uma lista de requisitos sendo checados com sinal de visto. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O Rio Grande do Sul registrou 76 mil novas vagas com carteira assinada nos sete primeiros meses de 2025, resultado de 1.022.034 contratações e 945.994 desligamentos entre janeiro e julho. Os números indicam um crescimento de aproximadamente 66% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 45.595 mil. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados na quarta-feira (27/8). 

O Estado foi o sexto no país com maior saldo positivo no ano, atrás apenas de São Paulo (390,6 mil), Minas Gerais (152 mil), Paraná (102,3 mil), Santa Catarina (83 mil) e Bahia (77,3 mil).

A Região Sul ocupou o segundo lugar na geração de empregos no país, com 261.342 novos postos, em um ranking liderado pela Região Sudeste, com 626.676 vagas formais.

Investimento na qualificação e apoio ao trabalhador 

Para o titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), Gilmar Sossella, os números do Caged confirmam que o Estado segue em recuperação e crescimento. “O acumulado de vagas formais de janeiro a julho de 2025 no Rio Grande do Sul é maior que o saldo de todo o ano de 2024, por exemplo. Para a STDP, esses dados reforçam a importância do investimento em políticas públicas de qualificação profissional e apoio ao trabalhador, como os programas RS Qualificação, MEI RS Calamidades, Artesão em Foco e outras ações. Queremos que cada vez mais gaúchos tenham oportunidade de conquistar uma colocação no mercado de trabalho e que possam melhorar a sua renda”, afirma o secretário Sossella. 

Números de julho 

Em julho, o Rio Grande do Sul apresentou saldo de 424 vagas formais, a partir de 131.438 contratações e 131.014 desligamentos no mês. Os cinco municípios com maior número de vagas formais criadas no mês foram:

  • Gravataí (357)
  • Pelotas (356)
  • Gramado (295)
  • Porto Alegre (188)
  • Rolante (186)


“Em municípios como Gramado, o resultado positivo no saldo da empregabilidade reflete a força do turismo de inverno. A nossa Serra Gaúcha atrai milhares de visitantes todos os anos, movimentando hotéis, restaurantes e o setor de comércio e serviços. Isso reforça que o investimento na qualificação profissional é fundamental para atender a área”, explica o secretário. 

Reflexos positivos nos diferentes setores

Os serviços lideraram o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades no mês, com 694 novos postos. A construção ocupou a segunda posição, com a geração de 207 vagas. Os setores da indústria, do comércio e da agropecuária ficaram com saldo negativo no mês, com menos 70, 168, 239 vagas com carteira assinada, respectivamente. 

Para Sossella, os resultados negativos da agropecuária já eram esperados. “Os números estão diretamente ligados ao encerramento do ciclo de importantes colheitas no Rio Grande do Sul, como o da maçã, que tem Vacaria como um dos municípios com maior produção. Após o pico da safra, as vagas temporárias típicas da sazonalidade agrícola diminuem, o que se reflete nos números do Caged. Esse movimento é sazonal e faz parte da dinâmica do setor, sem indicar perda estrutural da nossa agropecuária”, destaca.

 Texto: Ascom STDP
Edição: Anderson Machado/Secom
 

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